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Uma reflexão de Natal

Feito à imagem e semelhança do Criador.
Quando eu era menino e – confesso - durante boa parte de minha vida, ao ler esta citação imaginava que Deus era um homem grandão em relação ao qual eu guardava a referida semelhança.
Com o tempo passei a compreender que esta analogia se refere ao fato de eu também ser criador, de criar arte, tecnologia, conhecimento; de poder criar até o próprio rumo de minha vida, que alguns chamam destino.
Nesta época do Natal, da maneira como é descrito pela tradição cristã, fiquei pensando: se eu fosse Deus, com que objetivo teria protagonizado esta história?
Inspirado pela reflexão da semelhança, fiquei pensando que, como gestor que sou, vejo os danos que provoco quando faço alguma coisa diferente das normas que eu próprio institui para a minha equipe. Quer dizer, se defini que para o nascimento de novos seres humanos é necessário concurso de um homem e uma mulher, como é que Eu mesmo vou quebrar esta lei? Para mostrar meu poder? O fato de ter criado as mais de 100 bilhões de galáxias, a vida, a morte, a inteligência, o amor e tudo o mais, já não deixa mais que provado do que Deus é capaz? Tudo tão organizado, tudo sujeito a leis inexoráveis, não é tudo grandioso demais?
Logo, pensei como pai de 3 filhos. Para mostrar minha bondade e amor, eu enviaria um dos meus filhos para ser injustiçado e morto numa batalha? Quem é pai sabe muito bem que a gente é capaz de dar a vida pelos filhos e não dar a vida dos filhos para salvar quem quer que seja do que quer que seja, não é assim?
Gente, será? Será que Deus foi mesmo protagonista desta história?

De quem é a culpa?

Eu estava numa atividade de treinamento com mais 10 colegas de trabalho.

Peguei o celular para ligar para uma de minhas filhas e, que susto! O papel de parede que tinha uma foto de minha esposa estava com o logotipo da operadora e o “meu menu” fora desconfigurado.

Que coisa mais bizarra, pensei com meus botões. Tive o impulso de ligar para meu filho e pedir-lhe uma orientação do que fazer, pois tinha dado um problema no meu celular e, aparentemente, havia sido reiniciado com sua configuração de fábrica. Foi quando verifiquei que minha agenda também estava irreconhecível. Porém, ao navegar pelos nomes, verifiquei que um determinado sobrenome aparecia com freqüência. Ah! Comecei a entender o que tinha acontecido. O aparelho que utilizo é corporativo (da empresa) e o sobrenome que constava repetidas vezes era o de um colega que havia deixado a companhia dias atrás. Conclui que o responsável pela telefonia da empresa, acidentalmente, carregara a agenda do funcionário demitido no meu aparelho. E confirmei esta conclusão quando percebi que apenas o último número do meu celular estava trocado.

Então, liguei para a secretária de minha área e pedi que ela fizesse um teste para mim, que ligasse no meu celular, pois queria ver o que aconteceria.
Desliguei-o, coloquei-o na palma de minha mão e fiquei aguardando a ligação. Nisso, sinto algo vibrar em meu bolso... Adivinhou?! Era o meu celular!
Imediatamente, surgiu um colega perguntando: alguém viu meu telefone por ai? Este rapaz era novo na equipe e havia herdado o celular do companheiro que fora demitido.

Pois é, veja quantas possibilidades eu aventei em alguns poucos segundos, menos a mais provável, a de que eu poderia ter me enganado.