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Uma reflexão de Natal

Feito à imagem e semelhança do Criador.
Quando eu era menino e – confesso - durante boa parte de minha vida, ao ler esta citação imaginava que Deus era um homem grandão em relação ao qual eu guardava a referida semelhança.
Com o tempo passei a compreender que esta analogia se refere ao fato de eu também ser criador, de criar arte, tecnologia, conhecimento; de poder criar até o próprio rumo de minha vida, que alguns chamam destino.
Nesta época do Natal, da maneira como é descrito pela tradição cristã, fiquei pensando: se eu fosse Deus, com que objetivo teria protagonizado esta história?
Inspirado pela reflexão da semelhança, fiquei pensando que, como gestor que sou, vejo os danos que provoco quando faço alguma coisa diferente das normas que eu próprio institui para a minha equipe. Quer dizer, se defini que para o nascimento de novos seres humanos é necessário concurso de um homem e uma mulher, como é que Eu mesmo vou quebrar esta lei? Para mostrar meu poder? O fato de ter criado as mais de 100 bilhões de galáxias, a vida, a morte, a inteligência, o amor e tudo o mais, já não deixa mais que provado do que Deus é capaz? Tudo tão organizado, tudo sujeito a leis inexoráveis, não é tudo grandioso demais?
Logo, pensei como pai de 3 filhos. Para mostrar minha bondade e amor, eu enviaria um dos meus filhos para ser injustiçado e morto numa batalha? Quem é pai sabe muito bem que a gente é capaz de dar a vida pelos filhos e não dar a vida dos filhos para salvar quem quer que seja do que quer que seja, não é assim?
Gente, será? Será que Deus foi mesmo protagonista desta história?

2 comentários:

gatinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Almelice disse...

Bonita reflexão!!!!Parabéns!!